Fazemos seguro de carro,
casa... Algumas pessoas fazem seguro dos cabelos, pernas, bigode, nariz,
língua, e por ai vai... Se checar no “tio Google” você é capaz de encontrar
seguros inusitados e alguns bizarros.
Então, eis a pergunta, porque
fazer seguro de equipamentos médicos?
Será que vale a pena?
Como funciona?
Quem faria?
O mercado de equipamentos
médicos tem uma grande variação de preços, mesmo com a mesma função. É possível
escolher o mais barato (porém em alguns casos de qualidade duvidosa) até o mais
caro (nem sempre é sinônimo de qualidade, ás vezes é pago o nome da marca,
enfim, não é possível definir qualidade e preço). E vivemos em época de
correria, de economias desnecessárias, onde, por exemplo, compra-se um
excelente equipamento, porém a estrutura em si, esquema elétrico pode não
corresponder com o exigido pelo equipamento.
Diversas situações podem
comprometer o funcionamento de um equipamento e para que a clínica, hospital,
laboratório seja “pego desprevenido”, alguns desses lugares já estão optando
pelo seguro de equipamentos médicos.
Nem sempre os seguros incluirão
todos os equipamentos, principalmente quando se tratar de portáteis.
As principais coberturas do
seguro específico para os equipamentos são:
Roubo e furto qualificado do
equipamento,
Danos materiais causados de forma acidental aos equipamentos e seus
componentes, como por exemplo, a queda de um transdutor, danos elétricos,
incêndio, alagamento e inundação e no caso do equipamento portátil,
Cobertura para o transporte em
todo território nacional, inclusive roubo no interior do veículo, risco esse muitas vezes excluídos nos
contratos de seguros.
A
aceitação do seguro será analisada pela corretora.
Veja:
Condições Gerais – Riscos Diversos Equipamentos Móveis/Estacionários. Informações sobre Seguro.
O
valor segurado deve ser sempre o valor atual de mercado na data da contratação
do seguro. As taxas do seguro variam entre 2% e 4,5 % a/a, do valor de mercado
do equipamento, ou seja, uma taxa muito acessível em relação às inúmeras
coberturas oferecidas. Existem variações, todas especificadas na contratação do
serviço, podendo ser o equipamento: estacionário (quando operando em local especificado
na apólice) ou móvel (transportado em todo território nacional).
Um
contrato mal formulado pode inclusive causar a negativa de uma indenização. A
prevenção ainda é a melhor maneira de lidar com imprevistos.
O seguro não cobre perdas, danos, prejuízos,
avarias e responsabilidade direta ou indiretamente resultantes de:
a. Vício intrínseco, má qualidade ou mau
acondicionamento dos objetos segurados;
b. Atos de autoridades públicas, salvo para evitar
propagação de danos cobertos por esta apólice;
c. Atos de hostilidade ou de guerra, rebelião,
insurreição, revolução, motim, confisco, greve, nacionalização, destruição ou
requisição decorrente de qualquer ato de autoridade de fato ou de direito, civil ou militar;
d. Qualquer perda ou destruição ou dano de
quaisquer bens materiais, ou qualquer prejuízo ou despesa emergente ou qualquer dano emergente e
qualquer responsabilidade legal de qualquer natureza contribuído radiações ionizantes ou de contaminação pela
radioatividade de qualquer combustível nuclear ou de qualquer resíduo nuclear;
e. Atos de vandalismo, saques, incluindo aqueles
ocorridos durante ou após o sinistro;
Entre outros, dependerão do que conta no contrato
da empresa seguradora.
Segurar equipamentos médicos pode ser uma garantia que
permite cuidado com o equipamento, melhor aproveitamento, confiança e a
satisfação do cliente quanto ao atendimento de saúde. Mas caso seja feita esta
escolha, necessariamente todas as situações envolvendo o(s) equipamento(s)
deverá concordar com o estabelecido em contrato, afinal, será pago o valor e
caso ocorra o imprevisto, de nada terá adiantado o seguro. Caberá aos
responsáveis pelas despesas e investimentos do estabelecimento de saúde definir
se compensará ou não ter um seguro de determinado equipamento e analisar os possíveis
riscos, danos.
E então? No seu local de trabalho existe seguro de algum
equipamento médico? Ou caso seja um estudante da área – o que acha sobre isso?
Conte-nos sobre sua opinião, e se tem dúvidas, sugestões,
compartilhe conosco através dos comentários!