Quais
os problemas mais frequentes?
Muitas vezes, a falha do
equipamento não está propriamente no mesmo, mas um erro operacional, por
exemplo, algumas das falhas esperadas por
este aparelho estão relacionadas a colocação do equipo, a programação do
equipamento, volume, vazão e tempo devem ser inseridos na programação
corretamente, outra falha funcional são os alarmes, que tem como principal
função alertar sobre formas erradas a serem infundidas, é necessário que o
operador conheça muito bem cada alarme que as bombas de infusão
contém, assim poderão distinguir quando é o “alarme falso” e quando é
necessário trocar o equipamento, sempre pensando na segurança do paciente.
Tratando do equipamento em si, uma
falha como a falta de calibração, poderá afetar a programação da bomba de
infusão (apelidaremos carinhosamente de B.I.),
e misturar com erro operacional, um operador inexperiente pode nem perceber e
colocar a situação do paciente em risco (claro que
em situações mais extremas, por exemplo, um paciente que recebe quimioterápico).
Pode ocorrer devido a mau uso, o motor da B.I. falhar, isso prejudica a rotação
do equipo.
Pode ocorrer de algum dos
alarmes não operar, e então o “problema” que ele acusaria, não seria detectado,
também prejudicando o paciente (perceba o seguinte
colega tec, erros simples, pequenos, podem comprometer todo o funcionamento do
equipamento e prejudicar o paciente).
Principais tipos de alarme
Alarme oclusão – pode soar em momentos em que o tubo estiver
dobrado, houver oclusão/fechamento na linha do paciente, ou simplesmente por
problemas no sensor.
Alarme ar – soará quando o sensor identificar ar na linha do equipo, importante,
para que isso não ocorra, assim que instalar o equipo na B.I. deve completar
com o fluido pelo equipo, assim eliminará as “bolhas” do equipo.
Alarme vazão/fluxo livre – o fluxo não está controlado ou programado,
ocorre vazão do fluido livremente pelo equipo, pode até ocasionar overdose no
paciente.
Alarme bateria – indicam se a bateria está fraca, ou ainda, em
alguns modelos de B.I. são indicadas se está sendo utilizada a bateria interna
ou energia eleétrica para a infusão.
Sensor de gotas – identifica se as gotas estão de acordo com o
programado, é medico por meio de led, emite um feixe de luz entre dois pontos, o
led e um fototransistor, caso a gota não interrompa a incidência da luz, o
sensor identificará. O sensor também identifica fluxo livre.
Alarme de final de infusão – término do liquido.
Alarme de equipo errado – alguns modelos de B.I. (principalmente de
seringa) indicam quando o equipo está colocado da maneira errada (facilita um pouco as coisas não é? Agora imagina, mesmo
assim, existem criaturas capazes de ainda assim, operarem errado!).
Em
qualquer um dos casos, o operador responsável deverá resolver o “problema”, se
possível, começando por interromper a infusão, pois em alguns casos, como por
exemplo, ar na linha – caso chegue na veia do paciente, poderá criar um embolo (a "bolha de ar")
poderá obstruir a passagem do sangue, o que pode até ocasionar um infarte. Lembrando que, os alarmes das B.I. não serão possíveis de desarmar
indefinidamente, até que o problema seja resolvido, o alarme soará. Ainda, os
alarmes devem “entrar em ação” antes que o paciente perceba alguma anormalidade
com a infusão.
Não esqueça de ver a Parte 1 (se ainda não viu) SOBRE BOMBA DE INFUSÃO PARTE 1, logo mais teremos a parte 3, que abordará sobre acidentes e manutenções. E não se esqueça: Se gostou ou tem dúvidas, sugestões, compartilhe conosco através dos comentários.
Muito bom o trabalho!!!
ResponderExcluirGostaria de saber se a única forma de alerta das bombas infusoras são os sonoros?
meu email é jlguedessantana@gmail.com
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