Existem
estudos que apontam que alguns equipamentos médico-hospitalares sofrem interferências
eletromagnéticas, que são alterações nas funções de qualquer equipamento por
meio de exposição a campos eletromagnéticos (meio nerd, mas prossiga com a
leitura, fica bem interessante!).
O
mito que paira sobre interferência
eletromagnética e equipamentos médico-hospitalares é o seguinte:
O uso do aparelho é capaz de causar interferência no funcionamento dos equipamentos?
Um
estudo desenvolvido na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) por Cabral e
Mühlen em 2002 apresentou a proposta, e para comprovar o mito ou desmenti-lo de
vez, realizaram um teste.
Neste
teste levaram-se em conta dados como o desempenho projetado dos equipamentos médicos
na presença de campos eletromagnéticos com intensidade até 3V/m e a medida da
intensidade do campo elétrico de um celular, que em operação seria de 600 mW
(lembrando que o estudo foi em meados de 2002).
Ocorre
que equipamentos médicos possuem dezenas de componentes eletrônicos que
funcionam como antenas que captam sinais de radio frequência (RF), é possível que as ondas emitidas
pelo celular interferirem no funcionamento do equipamento, por isso, realizaram
o teste – escolheram alguns equipamentos (bomba de infusão, oxímetro de pulso,
monitor cardíaco) e os colocaram no “raio” de ação do campo eletromagnético. Para
melhor definição dos resultados, fizeram o teste em uma quadra esportiva (assim
ficaria livre de outras interferências por RF) e diferentes distâncias da fonte
principal.
Ao final, foi notado que
a intensidade de campo elétrico produzido pelo telefone celular
supera o nível máximo que os equipamentos devem suportar. Em 55% ocorreram
perturbações perceptíveis com prejuízo no desempenho da função.
Esse estudo demonstrou que a exposição de equipamentos médico-hospitalares
a campos eletromagnéticos superiores ao que foi projetado para suportar pode
comprometer sua função, e isso ocasionará risco ao paciente.
Mas o que fazer?
Antes, era recomendado o NÃO uso do telefone celular em
ambientes hospitalares, mas alguém respeitava? Entendia o motivo? (claro se ninguém informasse corretamente, só mandando desligar o aparelho, ninguém leva a sério).
Acontece que, ao longo dos anos, a tecnologia foi sendo
aprimorada, e os fabricantes de equipamentos médico-hospitalares melhoraram
circuitos eletrônicos, a “carcaça” do equipamento, assim diminuindo o risco de
alterações nas funções pela emissão de radio frequência superior ao que
suportavam.
E ai tec’s? Entendido a pesquisa? Interessante não? Esse
estudo não lembra uma certa dupla de caçadores? (Mythbusters!!!)
E
ai? O que diria do mito: O uso do
aparelho é capaz de causar interferência no funcionamento dos equipamentos?
Acesse na integra a pesquisa: http://www.bioingenieria.edu.ar/ E não esqueça: Se gostou ou tem dúvidas, sugestões, compartilhe conosco através dos comentários.
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