quarta-feira, 30 de abril de 2014

CURIOSOS: TERMÔMETROS CLÍNICOS E ESFIGMOMANÔMETROS SEM MERCÚRIO

Publicado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) através de um estudo do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade, e Tecnologia) existem diferenças consideráveis entre termômetros de mercúrio (Hg) em vidro e digital e esfigmomanômetros mecânicos e digitais.

Termômetros

Uma diferença inicial dos termômetros:

Hg em vidro - são controlados desde 1989 e tiveram 52 modelos aprovados.Digitais – controlados desde 2006 e 40 modelos foram aprovados.

O quadro abaixo demonstra mais características que diferenciam os dois tipos:



O termômetro digital com sua carcaça resistente supera a fragilidade do vidro, (lembrando que quando agitávamos aquele termômetro corria-se o risco de quebrá-lo, quem nunca?) e considerando o fato óbvio, que o digital é muito mais simples de utilizar.

O que ocorre é que com a criação de novas tecnologias capazes de substituir com eficiência as antigas, elas ocupam lugar no mercado rapidamente. A tabela abaixo demonstra a produção dos dois tipos de termômetros em 2009, 2010 e 2011.



Esfigmomanômetro

Os tipos que foram avaliados: mecânicos e digitais.

Mecânicos – foram controlados desde 1996 e tiveram 43 dos modelos aprovados.Digitais – controlados desde 2006 e 73 dos modelos receberam aprovação.

E algumas características merecem atenção.



Diferente do termômetro, os dois tipos de esfigmos (apelido carinhoso) não possuem nenhuma diferença gritante. Mas a facilidade de operação de um esfigmo digital é superior ao mecânico (convencional), sem contar que, a precisão dele está relacionada a capacidade do(a) enfermeiro(a) ou pessoa responsável pela medição, como seres humanos (não somos máquinas ou robôs, está certo que alguns deixam dúvidas, mas enfim) estamos sujeitos aos erros, principalmente operacionais (pretendemos expor uma postagem sobre erros que prejudicam principalmente a área da saúde, operação dos equipamentos).


Ocorre nos dois casos que, a tecnologia favorece o usuário e aumenta a credibilidade dos dados. Isso acontece com diversos equipamentos, um termômetro é um aparelho simples, mas sua função é muito importante, com a melhoria da tecnologia, sua precisão é aumentada e o diagnóstico mais efetivo.

A inovação de um aparelho ou equipamento pode ser mínima, mas essa evolução pode aumentar a durabilidade, garantir a precisão, diminuir custos, tudo para melhorar custo-benefício e assegurar melhoria na qualidade de vida do produto e com certeza, dos pacientes.

É isso tec’s, lembrando que, estes dados e pesquisa foram divulgados pela ANVISA, (já faz algum tempo, mas é possível compreender a ideia e considerá-la nas atuais circunstâncias) apenas foi complementado e exposto um parecer técnico (espera-se que digno de tecnólogos formados). Link da publicação: http://portal.anvisa.gov.br/E não se esqueçam: Se gostou ou tem dúvidas, sugestões, compartilhe conosco através dos comentários.


terça-feira, 29 de abril de 2014

MINI MANUAL: RETINÓGRAFO PARTE 2

Eis a Parte 2 tec’s!   
Para aqueles que já são tecnólogos, já estão na área e conhecem o equipamento, pode ser que não tenha muitas novidades, mas para aqueles que já estão cursando, ou ainda recém-formados que não conhecem este belíssimo equipamento, espero imensamente ajudá-los a entender o funcionamento dessa maravilha tecnológica.

Tipos:
 Podemos encontrar retinógrafos analógicos, que as imagens são tiradas de forma convencional, com filme fotográfico que serão reveladas, e digitais, onde a imagem pode ser mostrada em tempo real, pois é processada por sensores fotossensíveis.
No mercado atual existem empresas que desenvolveram retinógrafos, tais como: Canon (Japão), Heidelberg (Alemanha), Kowa (Japão), Nidek (Japão), Topcon (Estados Unidos), Carl Zeiss (Alemanha). (Curiosidade: as lentes Carl Zeiss são excelentes, e toda essa história de retinógrafo começou com essa empresa!).

Como funciona?
   A partir de uma iluminação homogênea, é ajustada direto ao segmento posterior do olho então a imagem é capturada e filtrada, no caso de um retinógrafo digital, esta imagem é formada por fótons, estes convertidos em sinal elétrico por meio dos sensores, e enviado ao software compatível com o sistema digital, então a imagem da retina é aumentada com qualidade. (Para facilitar o entendimento, segue o diagrama de blocos do equipamento).

O que deve ser analisado na manutenção?
    O retinógrafo é um equipamento complexo e sofisticado, e seus componentes operam em conjunto.
   A manutenção preditiva (logo logo, teremos uma postagem sobre termos usados para o gerenciamento de equipamentos) ajuda com redução de custos e evita que o equipamento pare. Alguns itens de manutenção: 
a) substituição de fusíveis; 
b) substituição das lâmpadas; 
c) limpeza de conjunto óptico; 
d) verificação das tensões; 
e) conjunto de filtros. (lembrando que devemos sempre seguir o que o fabricante nos indicar em relação as manutenções, hein!).

Como limpar e desinfetar o retinógrafo?
   Limpar as lentes com soprador e gaze umedecida com uma solução de álcool etílico com éter em dois para oito. Limpar o corpo principal com um pano seco e macio, se necessário com detergente neutro.

E a relação do tecnólogo com o equipamento?
   Além de programar as manutenções, para o bom desempenho do equipamento, o bom funcionamento deste permite que seja prevenida a perda de visão em pacientes com complicações na retina, deve funcionar sempre que necessário, pois os pacientes necessitam do diagnóstico o quanto antes.
     A tecnologia deve ser aproveitada para garantir eficiência, eficácia e os benefícios que pode proporcionar, cabe ao tecnólogo gerenciar o parque tecnológico, reduzir custos e melhorar a vida útil dos equipamentos.

É isso ai tec’s, agora vocês tem uma noção geral e básica do equipamento, e lembrem-se: Se gostou ou tem dúvidas, sugestões, compartilhe conosco através dos comentários.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

MINI MANUAL: RETINÓGRAFO PARTE 1

O que é um retinógrafo? 



     Primeiro, vamos focar na essência da palavra: (isso ajuda muito! Tanto um tecnólogo recém-formado que tenha pouca experiência na área, quanto uma pessoa que busca conhecimento extra!) retino relacionado a retina, a camada mais interna do olho que detecta a imagem formada e a transforma em sinais elétricos para enviar ao cérebro; grafia indica registro, simbologia gráfica, ou seja, podemos considerar o retinógrafo como o equipamento que registra (através de imagens, veremos detalhes a seguir) principalmente a área mais interna do olho a retina.
      Por meio de lentes, espelhos, filtros e câmeras, que iluminam principalmente a região da retina, pode-se realizar tanto retinografia, imagem colorida capturada para observação no fundo do olho, quanto angiografia, exame realizado por meio da administração de contrastes que destaca estruturas especificas da retina e também da coróide. (Coisa de louco né? Que tal dar uma olhada no link que mostra a estrutura do nosso olho e a função básica de cada uma? http://www.coemarilia.com.br/dicas.html). 

Qual a utilização clínica?
    O retinógrafo auxilia no diagnóstico e acompanhamento de doenças que podem provocar  a perda da visão (como: retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade), os exames de retinografia e angiografia permitem que o especialista verifique as estruturas oculares e possíveis anomalias a tempo de tratá-las e evitar a perda da visão.

O que compõe um retinógrafo?
    Lentes, espelhos, filtros e câmeras. O sistema óptico de um retinógrafo é fundamentado no telescópio de Kepler, o principio fundamental do telescópio é monitorar o brilho das estrelas, por meio de duas lentes convexas, um espelho de noventa e cinco centímetros (cm) e um detector composto por quatro charge-coupled device/ dispositivo de carga acoplado (CCD) extremamente sensível com dois megapixels cada.


E ai colega, gostou? Lembrando que essa é a Parte 1, logo mais teremos a Parte 2, com informações mais técnicas. Se gostou ou tem dúvidas, sugestões, compartilhe conosco através dos comentários.

Até a próxima Tec's!!!


domingo, 27 de abril de 2014

CENTRO CIRÚRGICO: PRINCIPAIS CUIDADOS

Nos últimos anos a tecnologia na área da saúde tem evoluído consideravelmente, ao passo que as cirurgias são mais requisitadas pela população mundial, os equipamentos e instrumentais acompanham essas inovações e se tornam cada vez mais complexos. O centro cirúrgico é a unidade hospitalar que mais faz uso de equipamentos tecnologicamente avançados, sendo assim, profissionais capacitados são necessários atuando neste local visando sempre a segurança dos pacientes. Testes diários são essenciais para avaliar o funcionamento dos equipamentos médico-hospitalares presentes no centro cirúrgico antes de cada cirurgia a ser realizada, prevenindo desta forma possíveis falhas no momento de sua utilização.  

O  centro cirúrgico é composto por salas e equipamentos, os principais equipamentos presentes nas salas cirurgicas são classificados como fixos e móveis. Os fixos são: foco cirúrgico, negatoscópio, sistema de canalização de ar e gases e preteleiras. Os equipamentos móveis são: mesa cirúrgica, aparelho de anestesia, bisturi elétrico, balde inoxidável, cardioversor/desfibrilador, monitor multiparâmetros, foco auxiliar,  estrado, dentre outros, alguns equipamentos são solicitados ou não de acordo com o tipo de cirurgia que será realizada. 


 A falta de manutenção, testes diários, inspeções periódicas dos equipamentos presentes no centro cirúrgico e o uso incorreto dos equipamentos eletromédicos ocasionam acidentes que podem trazer sérios danos à saúde do paciente e da equipe clínica. Visto que o centro cirúrgico tem suas particularidades especiais, diferentemente das outras unidades hospitalares, exige-se uma preparação minuciosa para que o seu bom funcionamento seja bem sucedido. A rotina de um centro cirúrgico deve ser muito bem avaliada para que as precauções relacionadas à segurança do paciente e da equipe clínica sejam priorizadas.


A sala cirúrgica requer uma avaliação diária antes da realização de cada procedimento. Todos os equipamentos devem ser verificados, testando seu funcionamento e estado para prevenção de riscos durante sua utilização. Acidentes relacionados a equipamentos eletromédicos podem ser prevenidos, visto que os motivos mais frequentes de acidentes são a falta de manutenção preventiva, utilização incorreta do equipamento, ausência dos testes diários de funcionamento e do check list.

As cirurgias tornaram-se mais frequentes nos últimos anos, e a preocupação com o bem estar dos profissionais da unidade centro cirúrgico tem crescido cada vez mais. Portanto, é essencial que tais profissionais tenham um conhecimento amplo dos equipamentos que utilizarão nos procedimentos, e também de métodos para prevenção dos acidentes que tem-se tornado cada vez mais comuns.

Se gostou ou tem dúvidas, sugestões, compartilhe conosco através dos comentários.


terça-feira, 22 de abril de 2014

ENTENDENDO O PAPEL DO TECNÓLOGO EM SISTEMAS BIOMÉDICOS

A área da saúde não é apenas composta por profissionais como enfermeiros, médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, dentistas, fonoaudiólogos, terapeutas, psicólogos, biomédicos. Com o avanço da tecnologia de equipamentos médico-hospitalares, outros profissionais adaptaram ciências para a área da saúde, como a engenharia, a informática.
Para que o parque tecnológico de um hospital, clínica ou laboratório funcione adequadamente, é necessário principalmente o que? Para que possamos ter diagnósticos e tratamentos precisos? Além de excelentes profissionais, que saibam lidar com as tecnologias, é necessário um bom gerenciamento desses equipamentos, seja na compra, na gestão de contratos ou na manutenção.
Um Tecnólogo em Sistemas Biomédicos tem o conhecimento técnico, combina conhecimentos de engenharia (física, eletrônica) e saúde (biologia, fisiologia) para o gerenciamento de equipamentos médico-hospitalares.
Aqui neste blog você encontrará pesquisas e desenvolvimento de ideias na área da tecnologia e saúdeSe gostou ou tem dúvidas, sugestões, compartilhe conosco através dos comentários.