segunda-feira, 26 de maio de 2014

BERÇO AQUECIDO E INCUBADORA NEONATAL

Ao visitar um recém-nascido na maternidade nos deparamos com ele dentro de um bercinho muito diferente!! E momentos depois ele é colocado em uma incubadora.... Mas não é a mesma coisa? O berço aquecido e a incubadora são iguais? Não! Hoje falarei sobre a diferença do berço aquecido e da incubadora neonatal!


Berço Aquecido: 

Este equipamento é utilizado para os primeiros momentos de vida do recém nascido. É composto por paredes de acrílico que possibilitam a visualização e acesso ao bebe e impedem que ele sofra queda, possui um aquecedor radiante localizado na área do colchão. O aquecedor radiante localizado no colchão elimina as perdas de calor por radiação e condução, mas não as causadas por convecção e evaporação, os quais a incubadora consegue eliminar. O berço aquecido ajuda a estabelecer um estado metabólico mínimo e mantém a temperatura do recém nascido dentro da faixa normal. A incubadora Neonatal não pode ser substituída pelo berço aquecido. A seguir a foto de um berço aquecido: 




Componentes do berço aquecido:  

Basicamente, é composto por: 

* Sistema de calor radiante com iluminação auxiliar;
*Sistema de monitor autotermostático;
*Prateleiras auxiliares giratórias para monitores, bombas de infusão, entre outros;
*Cama de leito hidráulico radiotransparente;
*Parachoque frontal;
*Suporte de soro;
*Modulo de reanimação completo.


Riscos relacionados ao uso do berço aquecido:  

*O fato de o berço aquecido não manter o recém nascido em um ambiente fechado, o ar condicionado da UTI /Berçario pode provocar perda de calor por convecção, consequentemente a temperatura o recém nascido diminui;
*Hipertemia;
*Pode ocorrer lesões e queimaduras na pele do recém nascido;
*Queda de objetos sobre o recém nascido;
*Entre outros riscos. 

INCUBADORA NEONATAL:   


Incubadora neonatal é um equipamento medico hospitalar utilizado com a função de auxiliar na manutenção do equilíbrio térmico de recém-nascidos prematuros. Além disso, a incubadora controla o teor de oxigênio e a umidade do ar circulante no interior da câmara, emiti uma luz e nível sonoro apropriado para o recém nascido. Para que a temperatura interna fique constante e ajustada corretamente, a incubadora possui um motor elétrico, que aciona um dispositivo com a função de fazer com que o ar aquecido fique circulando restritamente naquele ambiente. A incubadora neonatal favorece o desenvolvimento, crescimento, resistência a doenças e sobrevivência dos recém-nascidos. 

Componentes da Incubadora Neonatal:  
*Cúpula: Isola o recém-nascido do meio externo, faz com que o ar circule apenas em seu ambiente fechado. É feita de acrílico transparente para possibilitar a visualização do recém-nascido; 
*Portinholas, entradas laterais e frontais permitindo  acesso ao recém-nascido para a introdução de eletrodos, tubo para ventilação pulmonar, entre outros;
*Circuito de monitoramento da temperatura: um sensor é colocado onde o ar tem acesso a cúpula e sensores sobre a pele do recém-nascido. Além de terem os dispositivos de controle, todas as incubadoras possuem termostatos de segurança que a desligam automaticamente, acionando alarmes de segurança sempre que sua temperatura atingir 38° c.
*Sistema de circulação de ar: O ar quente acessa a região próxima a  dos pés do recém-nascido, um ventilador é colocado na entrada de ar do sistema de circulação. O aquecedor é colocado de forma que a resistência não entre em contato com a carcaça da incubadora;
*Filtro;
*Entrada de O2;
*Circuito de alarme;
*Umidificador;
*Oxigenação;
*Controle de posicionamento do recém-nascido;
*Fonte de alimentação;
*Chave geral;
*Sensores.

A baixo uma foto da Incubadora Neonatal:


A mostrar DSC02899.JPG


As principais diferenças da incubadora e o berço aquecido são:
*O berço aquecido elimina as perdas de calor por radiação e condução;
*A incubadora neonatal elimina as perdas de calor por radiação, condução, convecção e evaporação.
Agora vamos entender cada uma dessas perdas de calor:
*Evaporação: corresponde à perda insensível de água pela pele. As principais causas dessa perda são pele ou coberta molhadas e baixa umidade do ambiente ou do ar inspirado;
*Condução: É a perda de calor do recém-nascido para a superfície fria em contato com ele;
*Convecção:  Ocorre quando o recém-nascido fica exposto a uma corrente de ar mais fria que ele, isso ocorre logo que é exposto ao meio externo. A manutenção preventiva das portinholas e entradas laterais são métodos importantes para prevenção desse tipo de perda de calor. 
*Radiação: É o tipo de perda de calor do recém-nascido para objetos ou superfícies mais frias que não estão em contato com ele. A principal causa dessa perda é a grande área da pele exposta a ambiente frio, um recém-nascido despido na incubadora perde calor para as paredes da mesma.   

Enfim, já até projetaram um berço aquecido que se transforma em incubadora neonatal! Para visualizar acesse o link: http://www.gehealthcare.com/usen/perinatal/micro_environments/giraffe/docs/F252-PG_Giraffe_OmniBed_Broch_web.pdf

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quarta-feira, 21 de maio de 2014

SOBRE BOMBA DE INFUSÃO (O QUE VOCÊ GOSTARIA E NÃO GOSTARIA DE SABER) PARTE 2

Quais os problemas mais frequentes?

Muitas vezes, a falha do equipamento não está propriamente no mesmo, mas um erro operacional, por exemplo, algumas das falhas esperadas por este aparelho estão relacionadas a colocação do equipo, a programação do equipamento, volume, vazão e tempo devem ser inseridos na programação corretamente, outra falha funcional são os alarmes, que tem como principal função alertar sobre formas erradas a serem infundidas, é necessário que o operador conheça muito bem cada alarme que as bombas de infusão contém, assim poderão distinguir quando é o “alarme falso” e quando é necessário trocar o equipamento, sempre pensando na segurança do paciente.
Tratando do equipamento em si, uma falha como a falta de calibração, poderá afetar a programação da bomba de infusão (apelidaremos carinhosamente de B.I.), e misturar com erro operacional, um operador inexperiente pode nem perceber e colocar a situação do paciente em risco (claro que em situações mais extremas, por exemplo, um paciente que recebe quimioterápico). Pode ocorrer devido a mau uso, o motor da B.I. falhar, isso prejudica a rotação do equipo.

Pode ocorrer de algum dos alarmes não operar, e então o “problema” que ele acusaria, não seria detectado, também prejudicando o paciente (perceba o seguinte colega tec, erros simples, pequenos, podem comprometer todo o funcionamento do equipamento e prejudicar o paciente).


Principais tipos de alarme 

Alarme oclusão – pode soar em momentos em que o tubo estiver dobrado, houver oclusão/fechamento na linha do paciente, ou simplesmente por problemas no sensor.
Alarme ar – soará quando o sensor identificar ar na linha do equipo, importante, para que isso não ocorra, assim que instalar o equipo na B.I. deve completar com o fluido pelo equipo, assim eliminará as “bolhas” do equipo.
Alarme vazão/fluxo livre – o fluxo não está controlado ou programado, ocorre vazão do fluido livremente pelo equipo, pode até ocasionar overdose no paciente.
Alarme bateria – indicam se a bateria está fraca, ou ainda, em alguns modelos de B.I. são indicadas se está sendo utilizada a bateria interna ou energia eleétrica para a infusão.
Sensor de gotas – identifica se as gotas estão de acordo com o programado, é medico por meio de led, emite um feixe de luz entre dois pontos, o led e um fototransistor, caso a gota não interrompa a incidência da luz, o sensor identificará. O sensor também identifica fluxo livre.
Alarme de final de infusão – término do liquido.

Alarme de equipo errado – alguns modelos de B.I. (principalmente de seringa) indicam quando o equipo está colocado da maneira errada (facilita um pouco as coisas não é? Agora imagina, mesmo assim, existem criaturas capazes de ainda assim, operarem errado!).




Em qualquer um dos casos, o operador responsável deverá resolver o “problema”, se possível, começando por interromper a infusão, pois em alguns casos, como por exemplo, ar na linha – caso chegue na veia do paciente, poderá criar um embolo (a "bolha de ar") poderá obstruir a passagem do sangue, o que pode até ocasionar um infarte. Lembrando que, os alarmes das B.I. não serão possíveis de desarmar indefinidamente, até que o problema seja resolvido, o alarme soará. Ainda, os alarmes devem “entrar em ação” antes que o paciente perceba alguma anormalidade com a infusão.

Não esqueça de ver a Parte 1 (se ainda não viu) SOBRE BOMBA DE INFUSÃO PARTE 1, logo mais teremos a parte 3, que abordará sobre acidentes e manutenções. E não se esqueça: Se gostou ou tem dúvidas, sugestões, compartilhe conosco através dos comentários.

terça-feira, 20 de maio de 2014

SOBRE BOMBA DE INFUSÃO PARTE 1

Quando olhamos em volta, para as coisas que temos em casa, percebemos que a maioria delas precisa de alguns reparos  às vezes não é mesmo?  Sem mencionar a limpeza da casa toda e de todas as coisas nela!!! Cansa só de pensar! 
E nos hospitais? Quando entramos para uma consulta, talvez pela dor que nos levou até lá, nem reparamos que eles também estão cheios de equipamentos que precisam de reparos e cuidados, afinal de contas, não são só médicos e enfermeiros que salvam vidas, muitos equipamentos eletromédicos também fazem isso, e nem sempre são lembrados pelos pacientes. E mesmo não tendo o reconhecimento merecido, as bombas de infusão estão ali, prontas para infundir medicamentos no tempo determinado e com a quantidade certa para o paciente!
Aliás, para o que serve uma bomba de infusão?

 É um dispositivo de infusão utilizado para transportar fluidos, sangue e medicamentos até órgãos vitais do paciente (acesso intravenoso), para nutrição parenteral e aplicação de medicamentos e anestésicos. O equipamento é capaz de gerar fluxo de fluidos com pressões superiores à pressão do sangue no local da infusão. O equipamento é provido de alarmes que asseguram uma aplicação mais precisa e segura mesmo em baixa velocidade e longos períodos de tempo.


Quais os tipos? (mais comuns)
A bomba de infusão da figura acima é a bomba de infusão peristáltica rotativa, que possui um mecanismo de infusão por meio de um motor que pressiona pequenos rolos contra um tubo flexível; para esses tipos de bombas de infusão é necessário um tipo de equipo especifico de silicone, como  este:



As bombas de infusão peristáltica linear possuem um mecanismo composto por diversas placas que pressionam o tubo contra um batente através de movimentos ondulatórios, o fluido é impulsionado pela pressão aplicada no tubo em posições consecutivas. Esse tipo de bomba de infusão não precisa de equipo especifico.
Veja no link, um exemplo: http://www.samtronic.com.br/

As bombas de infusão por seringa são utilizadas em infusões que precisam de uma precisão mais elevada e baixo fluxo. Neste mecanismo a rotação do motor de passo é transmitida por uma rosca sem fim que movimenta o embolo da seringa, criando uma pressão de infusão constante.



 (As bombas são da mesma marca para melhor comparação). E não se esqueça: Se gostou ou tem dúvidas, sugestões, compartilhe conosco através dos comentários.

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segunda-feira, 19 de maio de 2014

POR DENTRO DAS CONFORMIDADES: PETIÇÕES EM ANÁLISE



Através do site da ANVISA é possível encontrar petições que aguardam análise. O órgão responsável é a Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde – GGTPS. Existem três categorias:

·      Materiais
·       Equipamentos
·       Diagnóstico in Vitro


De acordo com a RDC nº 3, (de 2 de fevereiro de 2010) o critério adotado para análise das petições de registro e cadastro de produtos para saúde é o cronológico, com base na data da petição na ANVISA. 
Existem alguns fatores que podem alterar a posição de um determinado processo na lista, como:

1.       Concessão de prioridade de análise, nos termos previstos na RDC nº 3/2010;
2.      Equívoco no assunto do peticionamento, cometido pelo requerente, com consequente direcionamento para área interna da GGTPS distinta da indicada para a análise da petição e inclusão na lista correta, seguindo a ordem cronológica do peticionamento;

Exemplificando:

Um processo protocolado como Cadastro de Material de Uso Médico (Gerência de Tecnologia de Materiais de Uso em Saúde - GEMAT), mas refere-se a Cadastro de Equipamentos Médicos (Gerência de Tecnologia em Equipamentos - GQUIP). Neste caso, será feita a mudança do assunto com consequente migração para a lista adequada obedecendo à data de petição inicial.

3.      Produtos para diagnóstico de uso in vitro que acompanham a análise realizada no INCQS pelo tipo de parâmetro a eles associados, mesmo tendo classificação III ou II, identificados com os seguintes nomes técnicos:

  •      Reagentes para imunohematologia - Soros raros para tecnologia em coluna
  •          Reagentes para imunohematologia - Soros raros para metodologia convencional   
  •    Reagentes para imunohematologia - Reagentes de hemácias/de hemácias tratadas com enzimas
  •          Reagentes para imunohematologia – Reagentes complementares     
  •          Reagentes para imunohematologia – Lectinas    
  •          Ácido nucléico de vírus HIV, HBV e HCV


Prazo médio de análise

O prazo médio de análise de petições de registro e cadastro, considerando a data de protocolo da petição até a primeira manifestação da área (deferimento, indeferimento, elaboração de exigência técnica), é o que se segue:





ANVISA >> PETIÇÕES AGUARDANDO ANÁLISE >> PRODUTOS PARA A SAÚDE >> CONSULTA >>  (Área de interesse) PRODUTOS PARA A SAÚDE >> EQUIPAMENTOS >> CADASTRO DE EQUIMAMENTOS/REGISTRO DE EQUIPAMENTOS


Através do site é possível encontrar o que está em andamento, apresenta a data de entrada, números de expediente, processo, código por assunto, descrição do assunto. É possível encontrar desde cadastramento de produto, família do produto até registro de equipamentos, família, são encontrados equipamentos de pequeno e grande porte. Tudo isso para que os equipamentos e produtos de saúde estejam de acordo com as normas brasileiras e possam circular pelo mercado.

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

NOTA TÉCNICA N° 02/2014 - GGTPS/ANVISA

    Em 15 de abril de 2014, a Anvisa detalhou regras para pesquisa clínica de produtos através da nota técnica N° 02/2014 buscando trazer esclarecimentos sobre Anuência/Notificação de pesquisa clínica de produtos para saúde. 
    Achei importante postar aqui um dos tópicos da nota: 

"Petições de solicitação de anuência/notificação de pesquisa clínica de produtos para saúde  atualmente são encaminhadas para análise pela GGTPS conforme disposições da RDC Anvisa  nº 36/2012. Contudo, ainda permanecem como requisito para submissão da aprovação de pesquisa clínica de produtos para saúde as disposições da RDC Anvisa nº 39/2008. 
2. Esclarecemos que embora a RDC Anvisa nº 39/2008 seja o dispositivo legal para solicitar à Anvisa a anuência para a realização de pesquisa clínica, tendo como foco central o desenho/delineamento da pesquisa e sua condução, poderão ser solicitadas informações adicionais que comprovem a segurança mínima dos produtos sob avaliação, demonstrando que o produto é razoavelmente seguro para uso em humanos, inclusive na etapa de uso em pesquisa 
clínica."  


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sexta-feira, 2 de maio de 2014

OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES


   Ao passo que a tecnologia vem sendo cada vez mais empregada em equipamentos eletromédicos, aumentam-se também as exigências relacionadas à segurança elétrica, uma vez que com as novas tecnologias, os riscos associados a choques elétricos, erros operacionais, dentre outros, se tornam cada vez mais suscetíveis a ocorrer em ambientes hospitalares. A falta de manutenção, testes diários, inspeções periódicas dos equipamentos médico-hospitalares e o uso incorreto dos mesmos ocasionam acidentes que podem trazer sérios danos à saúde do paciente e da equipe clínica. As fotos a abaixo mostram um dos primeiros desfibriladores e um desfibrilador atual, quanta mudança!!







    A seguir relatarei alguns casos  de acidentes envolvendo equipamentos médico-hospitalares para ressaltar a importância desse assunto.

1º Caso: Falta de inspeção no bisturi elétrico:

    Uma paciente de 26 anos sofreu uma queimadura de terceiro grau no polegar direito durante a realização de uma cirurgia plástica para correção de hipertrofia mamária, a paciente foi submetida à anestesia geral. Após três horas de cirurgia, percebeu-se um odor de queimado na sala cirúrgica, houve a verificação do posicionamento da placa neutra do bisturi elétrico, mas finalmente constatou-se a queimadura no polegar direito da paciente, local onde se encontrava o oxímetro de pulso. O sensor foi retirado e o bisturi e a placa foram trocados. Ao investigar o motivo do acidente, a análise do bisturi revelou uma descontinuidade no fio de retorno, próximo à inserção na placa de dispersão. A paciente foi submetida a novas internações para tratar a lesão causada pela queimadura. Esse acidente ocorreu devido um defeito no fio da placa de dispersão, que impediu o retorno da corrente, a falta de saída fez com que a corrente elétrica procurasse pontos de menor resistência, que nesse caso foi o sensor do oxímetro de pulso, que gerou calor no local e queimadura. Os métodos para prevenção de acidentes elétricos causados por bisturi eletrônico é a checagem da integridade do circuito, uso correto do equipamento, manutenção preventiva, verificação periódica pré- cirurgia, entre outros fatores.

                        



Para ver essa noticia na integra, acesse: http://www.clasa-anestesia.org/revistas/brasil


2º Caso: Mesa cirúrgica quebra durante parto

    Ao iniciar o trabalho de parto, uma paciente de 28 anos foi acomodada em uma mesa cirúrgica para realização do parto normal. Durante o procedimento, a mesa cirúrgica quebrou, derrubando a paciente e o recém-nascido no chão. As consequências desse acidente foram a morte do recém-nascido, visto que sofreu traumatismo craniano, traumatismo na região do púbis e na perna direita da paciente. Após constatações sobre o motivo do acidente fatal, foi levantada a hipótese de que a mesa não deveria ter passado por manutenção preventiva, não foi apresentada nenhuma evidência provando alguma inspeção recente e muito menos verificação antes do procedimento.

Para ver esse caso na integra, acesse: http://g1.globo.com/brasil/noticia

3º Caso: Desfibrilador? Funciona?

    Durante uma crise de epilepsia, uma mulher de 32 anos sofreu uma parada cardíaca e seus familiares solicitaram ajuda dos serviços de atendimento móvel de urgência (SAMU), a primeira ambulância chegou ao local em menos de 5 minutos e foi constatada a necessidade do uso de um desfibrilador, que não estava presente nessa ambulância, foi chamada então uma segunda ambulância que estava com um desfibrilador sem funcionamento. Infelizmente o preço dessa falha foi a vida da paciente que poderia ter sido salva com o uso de um desfibrilador operante.


    Acidentes como os mencionados poderiam ter sido evitados se os equipamentos envolvidos tivessem passado por uma análise periódica de acordo com o recomendado. O desfibrilador, por exemplo, recomenda-se que diariamente sejam feitas inspeções da carga na bateria e que pelo menos uma descarga seja aplicada em um analisador de desfibriladores. A utilização de check list também é muito importante para avaliar a situação de cada equipamento e seu funcionamento antes dos procedimentos. 

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